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Cidade fundada a partir de um seringal de nome Foz do Muru, no início do século XX. Em 1907 passou a ser vila. Anos depois, 24 de Abril de 1913, foi elevada à categoria de cidade. Até 1943 o município se chamou SEABRA, quando então recebeu o nome TARAUACÁ, palavra indígena que quer dizer "rio dos paus ou das tronqueiras". O abacaxi gigante que a região produz, de até 15 kg, juntamente com as inúmeras tarauacaenses que venceram o concurso Miss Acre, Tarauacá ficou conhecida como “Terra da mulher bonita e do abacaxi grande”.

O RIO DAS CIGARRAS

Uma boa leitura, numa visão bem acurada, acerca da região que envolve o Rio Muru, e um estudo valioso é o livro do prof. Gerson Rodrigues de Albuquerque, doutor em História Social pela PUC-SP e professor do Departamento de História da UFAC. Trata-se de “Trabalhadores do Muru, o rio das cigarras”, lançado em 2005 pela editora da UFAC. Abaixo um trecho da obra.

<< O Rio Muru não é o mais importante afluente do Juruá, não determina a economia de lugarejo algum, não é o mais longo, muito menos o mais navegável. Não creio, também, que comande a vida de quem quer seja, indispondo-me aqui, com os determinismos geográficos tão insistentemente cunhados por um certo tipo de historiografia que se propõe a interpretar a vida amazônica. Mas, às suas margens, igarapés e centros distantes, centenas de famílias vivem um cotidiano e constróem, a partir de inúmeros e complexos laços de identidade, uma cultura que, sem querer cair na vala comum do unitarismo, criando uma homogeneidade artificial, pode ser qualificada de “cultura seringueira”. >> 


Clique aqui para ler uma resenha do livro, escrita por Abrahim Baze.
Rio Muru. (Foto: Blog do Kbym)

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